Você sabe aceitar uma crítica? E um elogio? Há quem encare a crítica como uma oportunidade de crescimento. Há quem encare como uma grande ameaça. Há quem considere que sempre precisa melhor, há quem considere que atingiu a plenitude daquilo que se pode ser e fazer. O fato é que as pessoas ainda não sabem lidar com a crítica, muito menos com o elogio. Quando criticadas, podem chegar ao máximo do complexo de inferioridade, quando elogiadas, podem chegar ao cume do complexo de superioridade. Bestas ou bestiais? Ignorantes ou gênios? Não há ninguém que seja totalmente bom, nem ninguém que seja totalmente mau. A crítica não é boa, nem ruim em si mesma, como o elogio também não é bom ou ruim em si mesmo. Depende do emissor e muito mais do receptor. Crítica e elogio trazem ensinamentos: na crítica, sempre há o que melhorar e não caia nas armadilhas da imaginação achando que você é a pior pessoa do universo, no elogio, continue progredindo, mas não se considere muito além da conta. Não há ninguém que seja tão triste, não há ninguém que seja tão feliz. Estamos na intersecção entre virtude e vicio, plenitude e ausência. Que estranha tendência temos de se apegar aos extremos! Excessos e carências, abundãncia e miséria, serenidade e inquietação: a virtude está na justa medida.
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