O texto, que é um segundo retrato da primeva comunidade cristã, principia narrando que a multidão era um só coração e
uma só alma. O espírito de união, de fraternidade, de irmandade, de comunhão
era transbordante. Nada era de ninguém e tudo era comum a todos. Não haviam
maiores e nem menores. Não haviam vencedores e nem vencidos. A autoridade dos
apóstolos era a chamada para o serviço, para a partilha fraterna. A comum união
nivelava a todos por cima, no espirito da simplicidade e gratuidade. O testemunho
dos apóstolos era fascinante e igualmente poderoso, pois o mote desse testemunho
era o anúncio de Jesus vivo e ressuscitado, de que o Reino de Deus era
realidade e estava entre os homens. O testemunho dos apóstolos era convincente
e atraia a muitos e muitos aceitavam e aderiam ao anúncio. Na comunidade, não
havia alguém que passasse dificuldade. Tudo era dividido, tudo partilhado. Os
que possuíam bens, vendiam. Traziam os valores aos apóstolos, que repartiam aos
necessitados. Todos estavam no mesmo patamar de igualdade. O exemplo passa por
Barnabé, que era dono de um campo, vende e traz aos apóstolos que distribui aos
mais necessitados.
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