quinta-feira, 23 de abril de 2020

Análise do texto At 4, 32-37



O texto, que é um segundo retrato da primeva comunidade cristã, principia narrando que a multidão era um só coração e uma só alma. O espírito de união, de fraternidade, de irmandade, de comunhão era transbordante. Nada era de ninguém e tudo era comum a todos. Não haviam maiores e nem menores. Não haviam vencedores e nem vencidos. A autoridade dos apóstolos era a chamada para o serviço, para a partilha fraterna. A comum união nivelava a todos por cima, no espirito da simplicidade e gratuidade. O testemunho dos apóstolos era fascinante e igualmente poderoso, pois o mote desse testemunho era o anúncio de Jesus vivo e ressuscitado, de que o Reino de Deus era realidade e estava entre os homens. O testemunho dos apóstolos era convincente e atraia a muitos e muitos aceitavam e aderiam ao anúncio. Na comunidade, não havia alguém que passasse dificuldade. Tudo era dividido, tudo partilhado. Os que possuíam bens, vendiam. Traziam os valores aos apóstolos, que repartiam aos necessitados. Todos estavam no mesmo patamar de igualdade. O exemplo passa por Barnabé, que era dono de um campo, vende e traz aos apóstolos que distribui aos mais necessitados.

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