sábado, 17 de dezembro de 2011
Sabedoria artesanal em retalhos de finitude
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Natal como renovação da potencialidade humana
terça-feira, 29 de novembro de 2011
A fisionomia do catolicismo no Brasil
Há, pelo menos, três tendências no comportamento do católico contemporâneo que assumem sua religião: um grupo neo-tradicional optam por assistirem missas tridentinas, em latim, cantos gregorianos. A uma parte, dessas pessoas que preferem o neo-tradicionalismo, são algumas pessoas que iniciaram na Renovação Carismática Católica, mas que ficaram profundamente incomodadas com os abusos no que toca a disciplina liturgica. Viram na missa tridentina, uma celebração na qual, a Igreja celebrou pelo menos 1500 anos. Preferem um mergulho nessa missa, por estarem saturados da laicização do clero e da clericalização dos leigos. Identificam que nessa inversão de papeis, que os abusos na missa assumida pela concepção do Concílio Vaticano II chegaram ao limite. E optam por uma liturgia mais orante, silenciosa, adorante. Com menos participação do leigo, e mais participação do sacerdote. Assumem que a língua latina, mesmo que alguns participantes não entendam absolutamente nada, introduz a comunidade ao mistério divino. Entendem que a missa deve reproduzir somente a questão propiciatória e oblativa de Nosso Senhor Jesus Cristo. Na questão social, alguns grupos neo-tradicionais estabelecem uma cruzada contra os erros litúrgicos, mas motivados pela rejeição ao Concílio Vaticano II. Alguns caem em um sedecantismo velado, e outros em sedevacantismo escancarado. Alguns preferem esse tipo de celebração por certa nostalgia. Mas existem muitos fiéis sinceros, maduros desse tipo de demanda católica. Na outra ponta, há pessoas que preferem uma espiritualidade pentecostal. São pessoas que já assumiram diversos serviços pastorais em paróquias, mas que hoje, preferem constituir comunidades alternativas (da Renovação Carismática Católica) às paróquias, por considerarem a estrutura eclesial pesada demais, por não se identificarem com um certa linguagem que os distanciem de suas realidades. Formaram sua espiritualidade na emoção, sob as perspectivas do louvor e da adoração, características comuns a denominações protestantes e também da RCC, que como se sabe, foi iniciada com um grupo de católicos ansiosos por experimentarem a experiência pentecostal, onde foi solicitada a presença de um pastor protestante e a leitura do livro “Entre a cruz e o punhal”. Sentem-se identificados com a concepção de missa como a ressurreição de Jesus, assumindo-a como uma festa, como pretexto de atrair os mais jovens. Ignoram o sentido sacrifical, e não poucas vezes, enlevando o carater memorial da sagrada liturgia. A comunicação, em alguns círculos pentecostais, se baseia na conversa informal, intimista e até mesmo banalizada dos temas cristãos. Tudo para aproximar o jovem da Igreja, e de Cristo. Existem também muitos fiéis conscientes e maduros nessa espiritualidade. Adelia Prado, uma vez disse que “às vezes, saio da missa para procurar um outro lugar para rezar.” De fato, faz tempo que nossos templos deixaram de ser um lugar de silêncio, de adoração. Tornou-se mais um ponto de encontro entre amigos do que um encontro com Deus. As pessoas não sabem acolher quem chega, pois estão absorvidas nos afazeres pastorais. Parece que seus serviços pastorais são mais urgentes do que acolher as pessoas. Diagnóstico simples: não acolhem as pessoas porque não acolhem verdadeiramente Deus em seus corações, pois se tornaram reféns do fazer. Uma vez refens do fazer, não conseguem ser uma presença de acolhida, de encontro fraterno. Muitos ainda possuem a concepção de serviço pastoral como status, citando somente um pequeno exemplo: alguns ministros extraordinários da Sagrada Comunhão que, mesmo ao final do mandato de suas funções, não conseguem ser simples leigos. Ainda há ‘mini-cardeais’ nas paróquias que mandam e desmandam muito mais do que os sacerdotes. Ego, vaidade e poder. Muitas de nossas comunidades se tornaram um espaço de barulho e exclusão de pessoas. Algumas pessoas que antes eram simpáticas à Teologia da Libertação, migraram para os grupos da RCC, outros deixaram de ser católicos e se tornaram marxistas. Depois das reprimendas papais (notadamente João Paulo II e Bento XVI) acerca da hermenêutica marxista, algumas linhas têm se especializado a fazer uma leitura social do Evangelho, sem a tônica marxista, pela via da ecologia, dos direitos humanos e pela opção preferencial pelos mais pobres. Ainda assim, há o risco de se centrarem somente na dignidade do homem e da natureza do que na dignidade de Deus, que anda ‘ultrajada’ por ideologias de orientações políticas, econômicas e filosóficas, que estão a fomentar o ‘eclipse de Deus’ nas sociedades. Há também grupos interessados em mesclar elementos da religião católica com elementos culturais, com a predominancia do sincretismo entre catolicismo e umbanda (predominantemente na Bahia) e crenças indígenas (predominantemente na Região Norte). Fazem uma miscelânia com a liturgia, fazendo sobressair seus elementos culturais. Há que se perceber que, nas tendências apresentadas, uma tremenda dose de exageros. Tanto a linha neo-tradicional, quanto a linha pentecostal, têm espaço na grande diversidade que se compõe a Igreja, corpo místico de Cristo. O que não pode ter espaço é o sincretismo promovido por alguns da religião com qualquer outra manifestação religiosa, como disse Bento XVI, na oportunidade da visita Ad Limina dos Bispos da Região Norte ao Vaticano. Criticável também é a postura de alguns ‘neo-tradicionalistas’ que declaram guerra ao Concílio Vaticano II, ainda que muitas das suas críticas acerca dos abusos litúrgicos estejam corretas. Criticável também é a posição de alguns carismáticos que preferem muito mais um grupo de oração, regado a orações em línguas e muito barulho, em detrimento a participarem da missa, de forma madura e consciente, ainda que estejam certos por buscarem novos meios para evangelizar e chegar ao povo. A questão começa quando se considera que sua específica espiritualidade católica é melhor do que a outra. As duas extremas posturas de alguns se distanciam do ‘sentire cum Ecclesia’, expressão de Inácio de Loyola, fundador da Ordem Jesuíta. Sentir com a Igreja, que deveria ser expressão máxima de diversidade de dons na mesma unidade de servir e de amar. Se podemos falar em critério de catolicidade, é a medida do esforço em estar em sintonia, em comunhão com a Igreja. Isso pode ser expresso na medida em que há tolerância, capacidade de escutar, aceitar críticas, aceitar correções e aprender com uma expressão católica diferente da sua, à luz da Tradição, da Escritura e do Magistério. Dizer o que precisa ser dito na verdade, na caridade. Fazer o que precisa ser feito com razão, alicerçada na fé. Nenhum carisma é mais completo que o outro, a não ser o amor. Nenhum dom é mais suficiente que o outro, a não ser o amor. Nenhuma expressão particular eclesial é a mais perfeita, a não ser o amor. Ainda há alguns quilômetros a serem percorridos neste sentido, no Caminho, Verdade e Vida que é Cristo Jesus. Os extremos deveriam aprofundar mais o que o apóstolo Paulo diz: “Examinai tudo e ficai com aquilo que é bom !” A busca da autêntica espiritualidade católica, se não se encerra nesta frase, está em grande parte contida nela.Ganhando (ou perdendo?) a vida em São Paulo
Acordo, mas não entro em acordo com o sono. Vou tomar banho. Mais para despertar o sonâmbulo que cochila nas águas aquecidas do chuveiro. Mesmo acordando cedo, não dá tempo para tomar o café in my house. Tenho que ir trabalhar. O tempo todo eu contra o tempo. Eu contra o sono. Agora é eu contra o ônibus, o metrô, as pessoas… as pessoas ? A correria da semana, a luta pela sobrevivência tem falado mais alto do que a educação, a gentileza, o respeito. Quem já não pegou o metrô, seja linha Norte-Sul, Leste-Oeste, o trem Julio Prestes – Itapevi , Osasco-Grajaú , na qual estar em um caminhão de bois seria mais confortáv el do que estar por ali ? Quem não pegou o ônibus para ir trabalhar e ser fechado a vácuo pela porta da frente? Quem não pegou aquele trânsito infernal na capital paulistana ? Nos ônibus, metrôs e trens, há jovens que não respeitam os anciãos. Há gente se acotovelando por 30 centímetros de conforto. Há os aproveitadores de mulheres. Há os furtadores. Mas também há jovens que respeitam o direito dos anciões, da gestante, da pessoa especial.Também há aqueles que mesmo com menos de 20 centímetros de espaço, esperam os outros desembarcarem para conseguirem um justo conforto. Há quem tente ganhar a vida vendendo doces, salgados. Caráter não é uma questão da (des) ordem do sistema social. É a bifurcação da formação familiar com a conduta individual de cada qual. Mas parece que na massa humana, o humano galga índices de irracionalidade impressionantes. A irracionalidade humana que assume feições de intolerância, violência e falta de humanidade. N ão tem sido tarefa fácil ganhar o pão na capítal paulistana. Até porque tem sido bem mais difícil ser gente na grande cidade. Depois de um longo turno de traballho, com pressões, metas e mais o chefe, enfrentar mais uma longa viagem … para casa, cair na cama e descansar ? Quem dera! Uma longa viagem para a faculdade, estudar para melhorar a vida. Já é 0:01 e ainda não cheguei em casa. Adivinha onde estou ? Em algum metro ou ônibus da grande cidade. Nunca morei no interior, mas que dá saudade, ah, isso dá !terça-feira, 22 de novembro de 2011
A arte da escrita
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Neo-niilismo: a face sombria moderna como carência de sentido
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Poema ao pé da tarde
Não sei porque insisto em escrever
Deve ser porque a vida queira viver
Segurei por tanto tempo a palavra
E a vida eu não posso segurar, minh’alma
A vida abarca o som e o silêncio
Como a eternidade, a pausa e o tempo.
Preciso de uma gota desse mel
Mergulhado no deserto desse fel
Posso até forçar o que escrevo
Mas não disfarço o meu medo
Acordo já esperando pela tarde
É a noite que anseio, na verdade.
Deus eternize quem inventou a poesia
E me traga os versos que distribuem a vida
Não me faça desistir quando me der por vencido
Mas me transforme em um soldado destemido
Sou um cruzado que não vale nem meio real
Sua amizade e seu amor irão me justificar no final.
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Da não-palavra à palavra: a labuta do caminho de volta
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Esses inexperientes: pai e filho
Pai, tantas lembranças eu tenho de ti, se eu começar a contar, não haverá mais espaço nas folhas de todos os livros que possa haver no mundo. Me lembro das suas brincadeiras, das suas histórias, do sei jeito de me fazer feliz. Me lembro daquele dia, caminhando na rua da praia, eu dizia que queria desistir de tudo, desistir da vida, e você me disse, não, não desista, eu estou com você, vamos juntos procurar uma saída. Me lembro de todas as vezes que me orientava, e como um erudito da vida, me dava aulas sobre a arte de viver, coisas que não aprendi nos livros acadêmicos, mas de você. Me lembro que todas as noites me levava para dormir e rezava junto comigo a oração do Anjo da guarda e um pai nosso. Diante de ti, não sou nada mais do que um menino que hoje quer deitar em seu colo e sentir-se amado. Diante de ti, não sei esconder nada. Somos eternos inexperientes na lida de ser pai e ser filho. Cada momento é um novo aprendizado, uma escola com portas abertas para aprender. Quero viver ainda muito tempo ao teu lado, bebendo da tua sabedoria, tua história de vida, como nos velhos tempos. Renovo o meu amor que tantas vezes eu te jurei. Te amo, te amarei, sei que nessa vida, não terei melhor amigo que você. Deus o abençoe e o conserve. Do seu menino, Ricardo.
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Realização humana, sucesso e dinheiro: essas variáveis cabem na equação de ser feliz ?
Muitos buscam em uma profissão somente o dinheiro. Fazem graduações, pós-graduações, especializações, MBA e etc … Sustentam inúmeros títulos e orgulham-se por eles. Mas o orgulho não acompanha uma realização humana e pessoal, mas no caso, é sucedida por um grande vazio. Não raro possuem grande fonte de renda e pouquíssima realização humana. Muitos procuram em suas carreiras somente o sucesso, o status. São pessoas que colocaram sua vida em seus contatos, conchavos para obterem êxito em suas escolhas. Não medem esforços para estarem nos patamares mais elevados, gostam de serem notados, mesmo que seja preciso prejudicar seu companheiro de trabalho. Mas o tempo e as circunstâncias lhes revelam que o sucesso por si não é sustentável, se não houver uma realização humana que o acompanhe. Muitos procuram somente a realização humana, e pensam que serão realizados sem nenhum sacrifício, abnegações e renúncias. Vivem desconexos da realidade, não assumem responsabilidades, e quando se deparam com grandes desafios, fogem dessas situações. Os casos elencados aqui são exemplos de excessos. Fomos educados a procurar uma profissão por aquilo que ela aparenta, sucesso, dinheiro, uma vida cômoda e tranqüila, mas não por um sucesso ancorado em uma realização humana, fruto de uma madura reflexão de escolher estar no lugar certo, na hora certa e ser a pessoa certa. Penso que por trás desse processo que vivemos, há uma profunda distorção do conceito de trabalho. A instrumentalização maciça em todas as instâncias que envolvem o trabalho acarretou a dissociação entre realização humana, sucesso e dinheiro. Ora, e o que é trabalho ? É basicamente um serviço. Serviço que lembra o verbo servir. Servir que nos remete a uma relação dialógica entre aquele quem serve e aquele que é servido. Uma relação de quem algo a oferecer para quem precisa desse algo. Por aqui já dá para ter uma idéia de como as organizações se estruturaram a partir da necessidade, da carência. Por trás da massificação dos meios de produção ( que trouxeram inúmeros benefícios a humanidade, inegavelmente !), há o desejo antiqüíssimo de dominação, de poder, de manutenção de uma dependência. É por aqui que o trabalho-serviço se transforma em trabalho-dominação. Quem serve, se considerou maior e melhor do que aquele que é servido. Começou a pensar as estruturas a partir de seu desejo de dominação, aumentando os meios de produção e diminuindo os recursos humanos, visando a máxima otimização dos processos, bem como o lucro. A mão-de-obra, foi, é, e está passiva, pois sobre ela pesa o medo de perder o seu posto de trabalho. De certa forma, corrobora a consolidação desse ciclo vicioso. Essa é a história, a grosso modo, na qual desvinculou realização humana, sucesso e dinheiro. Não é minha pretensão dar nenhuma formula mágica, mirabolante, sinceramente, não tenho. Mas o que posso fazer é gerar reflexões, provocações, pensamentos que possam ocasionar transformações a partir de você. O agente de mudança é cada um de nós, e essa história pode continuar ou terminar dependendo de você. Comece a pensar o que realmente te motiva a levantar da cama, nas madrugadas / manhãs de segunda-feira. Não é por acaso que as segundas-feiras são tão demonizadas por nos … !
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Encarnação em Gabriel Marcel
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Intersubjetividade em Gabriel Marcel
A Filosofia da existência emergiu a partir de dois contextos completamente antagônicos e reinantes da época: a metafísica, marcada por seu alto nível de abstração, e a objetivação, marcada por seu alto nível de experimentos e comprovações empíricas. Enquanto a metafísica se ocupava de temas como Deus, verdade, bondade, a objetivação se ocupava com métodos científicos e experimentais. Não havia espaço para falar sobre as relações, sobre o outro. Gostaria de tratar sobre Gabriel Marcel, pouco mencionado nos estudos filosóficos. Gabriel Marcel viveu a desolação da Primeira Guerra Mundial e percebeu que: “Apontou um ser de dores e alegrias, descobrimentos e decepções, não podendo mais se contentar com as formas abstratas, que até então o satisfaziam. Pois, essa época traz a experiência profunda do mim mesmo.”[1] Uma crítica direta e clara à tradição metafísica ocidental que preconizava as formas abstratas, que tem como legítimos representantes filósofos gregos como Sócrates, Platão, Aristóteles, filósofos do medievo como Agostinho e Tomás de Aquino. Marcel sente a necessidade de falar sobre a interioridade, sobre o ser e a subjetividade. O que está em jogo aqui é o questionamento sobre o ser. Seria o ser relacionado com o eu ? Ele responde: “...viemos depois de outros, dos quais temos recebido muito (...), e que, em relação a outros seres, também viemos antes”[2] Marcel constata que o ser em um primeiro momento não se relaciona com o eu, mas com o outro. Muitos já vieram antes de mim, muitos já contribuíram com tantas coisas bem antes de mim. Existe um antes e depois de mim. Isto indica que não sou absoluto nesta relação. Não indica que eu sou melhor e nem pior. Indica um antes e um depois. Hoje recebo e amanhã cederei. Esboça-se o conceito de alteridade. Para Marcel: , “... na medida em que, pela minha própria experiência, me elevar a uma percepção verdadeiramente concreta, estarei em condições de ascender a uma compreensão afetiva do outro, da experiência do outro.” A corrente metafísica está sendo o alvo da crítica de Marcel novamente. Pela visão metafísica, o ponto de partida é o imaterial para o material. Marcel propõe o contrário: do material para o imaterial. Submerso plenamente pela experiência sensível, posso me elevar na perspectiva do outro. Mas se o ser, em um primeiro momento, se relaciona com o outro, qual é o espaço para a subjetividade? O filósofo responde: “Não me preocupo pelo ser, senão na medida em que tomo consciência, mais ou menos distinta, da unidade subjacente que me une a outros seres, cuja realidade presencio.” O papel da subjetividade se clareia, na medida tomo consciência do outro. Logo, estou diante de uma subjetividade na perspectiva de alguém. Mais: não somente uma subjetividade, mas uma intersubjetividade, já que descubro o eu na relação com o outro. Percebo também que há tanta fragilidade do lado de lá, quanto do lado de cá. Isto implica que sou um ser em trânsito, um ser em relação, que descobre seu eu na relação com o outro. Como não notar as premissas de participação e envolvimento embutidos nesses argumentos ? Com a palavra, Marcel: “Participar significa simplesmente receber uma parte, um fragmento de um todo dado. Por isso, é impossível participar com todo nosso ser numa empresa, ou numa aventura, sem experimentar, em certa medida, o sentimento de ser arrastado; e esta, sem dúvida, é a condição indispensável que permite ao homem resistir a uma fadiga em que sucumbiria se estivesse só.” [3]
[1] MARCEL, Gabriel. El Mistério del Ser. Buenos Aires, Ed. Sudamericana, 1953, p.202
[2] MARCEL, Gabriel. El Mistério del Ser. Buenos Aires, Ed. Sudamericana, 1953, p.204
[3] MARCEL, Gabriel. El Mistério del Ser. Buenos Aires, Ed. Sudamericana, 1953, p.115-116
segunda-feira, 14 de março de 2011
Confissões de um neto carente de um colo de baba
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Compaixão é fortaleza
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Paulo e a vaidade da santidade
São Paulo: Tradição e inovação
Prece de um aniversariante
Senhor
Eu que atravesso o limiar de mais um ano
Tento te falar com meus versos provincianos
Pois se há alguma luz em mim
É essa luz que vem de Ti!
Senhor
Eu que sou pequeno e tão mendicante
Eu não quero caminhar errante
Sou aquele menino carente
Que precisa de um colo - um confidente.
Abraça-me a vida
Envolve-me o tempo
Aumenta-me os medos
Mas estou seguro em Seu coração.
Mais do que consciente
Que sou a verdade do seu querer
E se queres - o que eu poderei temer
Se me acompanhas neste chão.
Obrigado por seres quem Tu És!
Obrigado por me mostrar quem eu sou
É por que vais na frente - que na vida eu vou!
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Disciplina é liberdade
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
A brevidade da vida em Sêneca
[2] Lucas 12, 15- 29 - http://ie6.bibliaonline.com.br/acf+acf/lc/12
[3] Sêneca, L. A. Cartas a Lucilio. carta 16, 3. p. 55.
domingo, 16 de janeiro de 2011
A condição humana da efemeridade
Tendo sido abalado por um pensamento adverso.
Efêmeros: o que é alguém? O que não é?
O homem é o sonho de uma sombra.
Mas quando o brilho dado por Zeus retorna,
Uma luz brilhante repousa sobre os homens
E a eternidade é suave.”