domingo, 26 de dezembro de 2010
Roberto Carlos, o rei das canções de amor
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Natal, festa da humanidade
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Para o ano novo, uma pessoa nova
terça-feira, 30 de novembro de 2010
Seguir a natureza: um café com Epicuro, Sêneca e Horácio
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Debulhando "A lista" de Oswaldo Montenegro
Se você fizer uma lista dos seus melhores amigos, esta lista consegue chegar à 10 pessoas? 5 pessoas? Lembre-se de quantas pessoas já passaram na tua vida, na tua existência e quantas que ficaram. Amigos de infância, amigos do bairro, amigos do colégio, amigos da faculdade, quantos restaram? Quanto ainda restará? O duro é ter que constatar o prazo de validade das relações, da amizade. A composição “A lista” de Oswaldo Montenegro tocou o meu coração. Nesta canção se desvela uma amarga verdade: nem todos os que nos prometeram amizade e amor são os que realmente ficam. Que por mais que queiramos nos cercar de verdadeiras relações e amizades, às vezes, fazemos muito pouco para preservar, cultivar uma relação. É que pessoas e relações também são sementes, flores e frutos: precisam ser cultivadas, precisam serem cuidadas. Há tantas formas de dizer que amo alguém, sem recair no calabouço do conceito. Há infinitas formas de dizer que te quero bem, sem que com isso eu possa banalizar tal ato. A intensidade de querer bem não se esgota a palavra; antes, a palavra é uma seta que aponta para esse bem. Palavra que é palavra não se encerra em si mesma; tem o dom de tocar o coração, de trazer leveza, e de transformar a terra seca
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Ou vai 'dilmavez' ou racha 'dilmavez'
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
É verdade que Política e Religião não se discutem ?
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Vida longa ao rei Pelé
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Amor gasoso
Mártir subjetivo
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Um abraço
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Sombras nos tempos novos do cenário político
A minha infância
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Aos [des] compositores
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Cortesia em perigo
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Credo quia absurdum!
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
A natureza, o vão e o amor
Entre a crítica e o elogio
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Palavra agonizante
Viver para conviver, existir para coexistir
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Amizade em Cícero
No universo grego, amizade equivalia mais a uma solidariedade política do que relação afetuosa entre pessoas. Para Cícero, a amizade reúne em si mesma uma abundância de bens; para onde for, você a encontra; em parte nenhuma ela é excluída, jamais é inoportuna, nunca é incômoda, de maneira que não nos servimos tanto da água, nem do fogo, quanto da amizade. Cícero enumera 12 regras básicas para a amizade, que foram concebidas no contexto de desavenças civis que impunham opções existências. São elas:
1-) A amizade é um fato natural
2-) A amizade pode existir somente entre sábios-virtuosos
3-) A amizade é superior ao parentesco
4-) A amizade é gerada (e preservada) pela virtude
5-) A amizade ilumina e alegra o futuro
6-) A amizade não é fundada nem no prazer nem na utilidade, mas no amor
7-) Aos amigos não é permitido pedir favores contra a moral
8-) Com os amigos deve haver “comunhão de cada coisa, de pensamentos e de vontades, sem qualquer restrição”
9-) Ao fazer amizade é preciso prestar muita atenção de modo que “não comecemos a amar alguém que um dia talvez cheguemos a odiar”
10-) Mas, se por qualquer infeliz e inevitável motivo, fosse preciso desfazer as amizades, então devem ser dissolvidas “soltando pouco a pouco as relações.”
11-) A amizade se funda na verdade, por isso, entre amigos são de dever admoestações e repreensões
12-) A força da amizade “consiste nisso, fazer com que muitas almas se tornem quase uma alma”.
quinta-feira, 15 de julho de 2010
O prazo de validade das relações contratuais humanas
Sou um ser em constante busca. Na busca me encontro, me conheço, me reconheço, na busca também me perco e desisto. Insisto com coisas, circunstâncias, pessoas, amigos, desisto de coisas, momentos e pessoas. Ora insisto comigo, outrora me demito. Contrato-me novamente. Assim também faço com as pessoas: busco, encontro, conheço, aprofundo, amo, odeio, fico perto, fico longe, sinto saudade, sinto sufoco, sinto alegria, sinto tristeza, choro não sei de quê e nem por que. Demito pessoas, contrato indivíduos. Minhas relações mais parecem contratos com prazo de validade a vencer. Renovo se me convém, descarto se não posso tirar mais nada dali. Vivo avaliando quem me interessa, até mesmo quem não me convém. Estabeleço tábuas de valores para coisas e pessoas a partir daquilo que elas podem me oferecer e acrescentar. Até digo que isso é ter princípios, que é ter berço, que é ter educação. Digo até mesmo que as religiões ensinaram isso. É a famosa lei de Gerson que preconiza que de tudo é preciso tirar vantagem. O prazo de validade das relações perdura de acordo com as possibilidades de cada qual. Todos nós somos culpados, até mesmo quem vos escreve. Em tempo de Brunos, de Macarrões, Bolas, Elizas, é tempo de repensar as relações que queremos para nós. Amigos gratuitos ou úteis... Namoros de fins estéticos ou de corpo, alma e coração... Casamentos fabricados com pensões já previamente determinadas ou daqueles que uma vida ainda é pouco para serem felizes e viverem tudo o que é intenso nessa vida. Relações como estas estão na ponta da caneta, mas longe do coração!